O grupo Habitação, que recuou de 2,08% na segunda quadrissemana de abril para 1,21% na terceira quadrissemana, foi o que mais contribuiu para a desaceleração do IPC-S no período. Segundo informou nesta quinta-feira, 23, a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o IPC-S ficou em 0,71%, taxa 0,22 ponto porcentual menor que o da leitura anterior.
Dentro do grupo Habitação, a tarifa de eletricidade residencial foi a que incutiu a maior pressão desinflacionária, ostentando uma taxa de 4,61% na terceira quadrissemana ante os 10,02% do período anterior.
Dentre as outras três classes de despesas que registraram decréscimo em suas taxas de variação, a FGV destacou o comportamento dos itens gasolina (0,32% para -0,22%), em Transportes; aves e ovos (0,70% para -0,10%), em Alimentação; e serviço religioso e funerário (1,23% para 0,69%), no grupo Despesas Diversas.
De forma isolada, os itens com as maiores influências negativas foram Batata-inglesa (-10,61% para -13,69%), Massas preparadas e congeladas (-2,35% para -2,99%), Automóvel usado (-0,88 para -0,80%), Etanol (-0,85% para -1,05%) e Passagem aérea (-0,95% para -4,41%).
Também observados isoladamente, os cinco itens com as maiores influências de alta no IPC-S foram tarifa de eletricidade residencial (10,02% para 4,61%), refeições em bares e restaurantes (0,81% para 0,80%), Leite tipo longa vida (5,51% para 6,37%), Tomate (7,63% para 13,78%) e Condomínio residencial (2,23% para 1,26%).