Ao final do terceiro trimestre de 2014, a produção de celulose da Fibria atingiu 1,345 milhão de toneladas, volume praticamente estável na comparação com o mesmo período do ano passado, quando foi registrado 1,347 milhão de toneladas, mas alta de 6% em relação ao segundo trimestre deste ano.
Segundo a Fibria informa no seu balanço financeiro do período, o aumento da produção no trimestre ocorreu em função do menor impacto das paradas programadas para manutenção e maior número de dias de produção. Os estoques de celulose encerraram o trimestre em 50 dias e o custo caixa de produção no terceiro trimestre foi de R$ 502 por tonelada, 10% inferior ao segundo trimestre de 2014 e estável ante 2013.
Já as vendas de celulose somaram 1,372 milhão de toneladas de julho a setembro de 2014, o que representou uma alta de 5% em relação ao ano passado e de 3% na comparação com o período de abril a junho deste ano. Segundo a companhia, historicamente, as vendas de celulose são impactadas pelo período de férias de verão no hemisfério norte e pela parada temporária das fábricas de papéis europeias que diminuem a demanda por celulose. “Porém, conforme antecipado no trimestre anterior, a demanda por celulose de eucalipto se manteve a níveis bem acima da sazonalidade em todos os mercados, sendo o mercado chinês o destaque do terceiro trimestre”, detalhou a empresa.
A Fibria cita os dados divulgados pelo Pulp and Paper Products Council (PPPC), que demonstraram alta de 36% das vendas de celulose de eucalipto para a China nos meses de julho e agosto desse ano ante 2013, com 676 mil toneladas. “Esse crescimento foi sustentado pela instalação das novas máquinas de papel, principalmente nos segmentos de tissue e papel cartão. Adicionalmente, a diferença entre os preços das celuloses de fibra longa e fibra curta também foi elemento decisivo para suportar a boa demanda chinesa”, justificou a Fibria.