O G7 condenou nesta sexta-feira, 25, os contínuos testes de mísseis balísticos empreendidos pela Coreia do Norte, de acordo com comunicado conjunto assinado pelos ministros das Relações Exteriores de Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e Estados Unidos, além do representante da União Europeia para a política externa.
Ontem, o país comandado por Kim Jong-un disparou um míssil de alcance intercontinental com capacidade para atingir alvos a até 6 mil quilômetros de distância, no sétimo lançamento desse tipo em algumas semanas, conforme informou o jornal <i>The New York Times</i>.
Segundo os chefes da diplomacia do G7, os norte-coreanos realizaram uma série "sem precedentes" de exercícios, que violariam obrigações estabelecidas em tratados da Organização das Nações Unidas (ONU).
"Essas ações imprudentes ameaçam a paz e a segurança regional e internacional, representam um risco perigoso e imprevisível para a aviação civil internacional e a navegação marítima na região e exigem uma resposta unida da comunidade internacional", argumentaram, defendendo uma ação do Conselho de Segurança da ONU.
O grupo "insta fortemente" Pyongyang a cumprir os compromissos internacionais e pede que o país aceita as ofertas de negociações de EUA, Coreia do Sul e Japão. "Nós, os Ministros das Relações Estrangeiras do G7 e o Alto Representante da União Europeia, apelamos também à RPDC Coreia do Norte para que abandone os seus programas de armas de destruição maciça e mísseis balísticos de forma completa, verificável e irreversível", exorta.
Para eles, a "difícil" situação humanitária no país é resultado direto do desvio dos recursos norte-coreanos para o desenvolvimento de armas de destruição em massa e mísseis balísticos, ao invés do bem-estar da população. "O G7 está empenhado em trabalhar com todos os parceiros relevantes para o objetivo da paz na Península Coreana e para defender a ordem internacional baseada em regras", concluem.