Estadão

Gabi Nunes prevê dificuldades contra o Japão e Luana vê contra-ataque como arma brasileira

Arthur Elias assumiu a seleção brasileira prometendo ajustar a equipe com amistosos contra grandes rivais. Depois de encarar o Canadá, agora serão dois jogos seguidos contra o perigoso Japão, antes de encarar a Nicarágua. E as jogadores não escondem o respeito e a atenção para como o oponente asiático.

Nesta segunda-feira à tarde a equipe trabalhou pela primeira vez para o amistoso de quinta-feira, na Neo Química Arena. As atividades ocorreram no CT do Parque Ecológico, próximo à casa corintiana e onde será o amistoso.

Arthur Elias treinou posicionamento e a parte tática da seleção. Apenas nesta terça-feira o treinador deve dar cara à equipe que utilizará. Gabi Nunes e Luana, que podem começar o jogo, falaram sobre a boa escola japonesa e alertaram para os perigos que o Brasil vai enfrentar.

"A gente sabe que será um jogo bem difícil, o Japão é um time muito bom, então a gente tem que aproveitar esses momentos de treino em conjunto para fazermos um ótimo jogo na quinta-feira", disse a atacante. "Sabemos a qualidade que as japonesas têm, mas também sabemos da nossa qualidade, o quanto a gente está crescendo como equipe, como seleção", enfatizou Gabi Nunes, que antes de se transferir ao Levante, atuou no Corinthians e celebra a volta "para casa."

"O Brasil é um lugar bem especial pra gente. Temos a torcida, temos a nossa família na arquibancada e, para mim particularmente, a Neo Química Arena é um lugar muito especial", admitiu.

Campeão paulista no domingo com o Corinthians, a volante Luana também estará em casa. Mas não acredita em facilidade à seleção brasileira. Pelo contrário, acredita que a equipe de Arthur Elias será bastante pressionada e aponta os contragolpes como uma arma.

"Nós temos uma boa mistura entre juventude e experiência e isso é um fator muito importante que a gente tem de explorar. O Japão tem um ataque muito rápido, as japonesas têm uma conexão muito boa entre elas. Então vamos ter que ser muito compactas para não deixar elas confortáveis no jogo", avaliou. "Precisamos procurar o nosso forte, que é o contra-ataque com nossas jogadoras rápidas, e um pouco de força física."

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