A Polícia Civil de São Paulo concluiu o inquérito que apurava a morte da cantora Gal Costa. O caso foi conduzido pelo 15º Distrito Policial, localizado no Itaim Bibi, e o relatório foi apresentado ao Ministério Público nesta segunda-feira, 1º, sem indiciamentos. Gal morreu em novembro de 2022, aos 77 anos.
A Justiça havia determinado que o processo para apurar a causa da morte da artista fosse encaminhado à Central de Inquéritos Policiais e Processos (CIPP). O objetivo era investigar um possível crime por parte da viúva de Gal, Wilma Petrillo.
O <b>Estadão</b> entrou em contato com a equipe de Gabriel Costa, filho da cantora, para um pronunciamento sobre o inquérito, mas ainda não obteve retorno. O espaço segue aberto.
Segundo o atestado de óbito, Gal morreu de infarto agudo no miocárdio e uma neoplasia maligna (câncer) de cabeça e pescoço. O corpo de Gal não passou por necrópsia na época.
Gabriel Costa entrou com um pedido de exumação do corpo da cantora em março. A solicitação foi negada pela Justiça em abril. Segundo uma das advogadas do jovem, Luci Vieira Nunes, o objetivo era enterrar a artista no Rio de Janeiro em um jazigo perpétuo adquirido pela cantora nos anos 1990. À época, a advogada negou que o objetivo era investigar a morte da cantora.
Durante uma participação no Fantástico, porém, ele demonstrou incômodo pela não realização da autópsia no corpo de Gal. "Não tinha como saber se foi algo mais profundo, algo a mais que a parada cardíaca. Isso me levou a pedir a exumação, porque eu queria ter certeza se foi realmente isso", disse.
Em contato com o <b>Estadão</b> em abril, a advogada de Wilma, Vanessa Bispo, havia afirmado que a empresária não foi citada na ação de exumação. "Os fatos que Gabriel imputa a Wilma são graves e ele terá que provar", disse.