Gary Cohn, o diretor do Conselho Econômico Nacional da Casa Branca, renunciou hoje após menos de 14 meses no cargo, na esteira da decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de impor tarifas sobre as importações de aço e alumínio. Cohn se opunha à ideia.
“Foi uma honra servir meu país e conduzir politicas favoráveis ao crescimento econômico para beneficiar o povo americano, em particular a passagem da histórica reforma tributária. Sou grato ao presidente por me dar essa oportunidade e desejo a ele e ao governo grande sucesso no futuro”, disse Cohn em um comunicado.
Trump elogiou o “trabalho soberbo” de Cohn como conselheiro econômico e disse que ele possuía um “talento raro”. “Eu o agradeço por seu serviço dedicado ao povo americano”, disse Trump.
O chefe de gabinete da Casa Branca, John Kelly, disse que Cohn “serviu seu país com grande distinção, dedicando suas habilidades e liderança ao crescimento da economia dos EUA e passar uma reforma tributária histórica”.
Cohn era parte de uma ala globalista da Casa Branca que tem recuado recentemente. Peter Navarro, um outro conselheiro que ajudou a construir a política protecionista de Trump na campanha eleitoral, permaneceu na luta sobre as novas tarifas. Cohn lutou internamente para que essa política não fosse aplicada e disse a assessores, na semana passada, que poderia renunciar se o presidente Trump seguisse com os planos. Fonte: Dow Jones Newswires.