A Secretaria de Aviação Civil (SAC) anunciou que vai facilitar o uso de drones no combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor dos vírus da dengue, zika e chikungunya. Diante da mobilização das autoridades federais, estaduais e municipais, a SAC informou ter reduzido nesta segunda-feira, 22, de 60 para 9 dias os prazo mínimo de análise dos pedidos, por órgãos públicos, para uso das aeronaves remotamente pilotadas na identificação de focos e criadouros do mosquito.
No País, existem apenas quatro casos, até o momento, autorizados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para uso das aeronaves no mapeamento de focos do mosquito – Chapecó (SC), Santo Antônio da Platina (PR), São José dos Campos e São Paulo (SP). Os pedidos foram feitos pelas respectivas secretarias municipais de saúde.
No caso da Secretaria municipal de Saúde de São Paulo, o uso de drones no combate à dengue começará no primeiro semestre de 2016. A operação será feita com três voos por semana, 4 horas por dia. A proposta é identificar possíveis criadouros do mosquito em locais de difícil acesso ou que estão fechados e não permitem o acesso dos agentes de saúde.
Segundo o secretário de Navegação Aérea Civil da Secretaria de Aviação, Juliano Noman, a agilidade na análise dos pedidos se deu pela parceria com a Anac, Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea). “Essas solicitações serão analisadas entre nove e 20 dias, no máximo”, afirmou.
Um procedimento simplificado e exclusivo para o Aedes foi desenvolvido pela SAC com o intuito de aumentar o número de pedidos pelos drones. Também está sendo feita uma campanha educativas para uso responsável dessas aeronaves.