Estadão

GPA inicia trabalhos para potencial oferta primária de ações no valor de R$ 1 bilhão

O GPA anunciou neste domingo, 10, que iniciou os trabalhos para a realização de uma potencial oferta pública de distribuição primária de ações de emissão da companhia no valor estimado de R$ 1 bilhão. Em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa afirma que a decisão está alinhada com a proposta de continuidade aos trabalhos de melhoria operacional da companhia, iniciados em 2022.

O principal objetivo, afirma, é garantir recursos adicionais necessários para uma maior flexibilidade financeira, mantendo o foco na operação para uma próxima fase de crescimento.

O GPA engajou, para análise da viabilidade e dos termos da potencial transação, o Banco Itaú BBA e o BTG Pactual e, como assessor financeiro, a BR Partners Banco de Investimento.

"A potencial oferta insere-se no plano de otimização da estrutura de capital da companhia, que compreendeu a venda de ativos não core, incluindo a venda da participação de 34% na Cnova N.V., e o processo de venda da participação de 13,3% no Almacenes Éxito.

Segundo a empresa, caso a potencial oferta seja efetivada, os recursos obtidos serão empregados na redução do endividamento da companhia, com a consequente diminuição da sua alavancagem financeira..

<b>Assembleia</b>

Ainda, no âmbito dos estudos preliminares e planejamento estratégico para consecução da potencial oferta, a companhia convocou, nesta data, Assembleia Geral Extraordinária, a ser realizada em 11 de janeiro de 2024 em primeira convocação, para deliberar, dentre outros assuntos acerca do aumento do capital autorizado da companhia para até 800 milhões de ações ordinárias; e proposta da administração para eleição de uma nova chapa de conselho de administração, condicionada à liquidação da potencial Oferta e com posse 30 dias após a liquidação.

"A chapa proposta para eleição na assembleia geral extraordinária ora convocada é fruto de alinhamento entre a administração da companhia e seu atual acionista controlador, Casino Guichard Perrachon", ressalta a varejista.

A chapa é composta por nove membros, sendo seis membros independentes: Eleazar de Carvalho Filho, Luiz Augusto de Castro Neves e Renan Bergmann, atuais membros independentes reconduzidos ao cargo, e José Luis Gutierrez, Márcia Nogueira de Mello e Rachel Maia, novos membros independentes.

Dois membros são indicados pelo Casino: Christophe José Hidalgo e Philippe Alarcon, além de continuar contando com o Marcelo Ribeiro Pimentel, como membro representante da administração da companhia. Além disso, a Chapa indica Renan Bergmann como presidente do Conselho de Administração.

"A composição ora proposta é condizente com a potencial diluição do atual acionista controlador", afirma o GPA.

A empresa lembra que a efetiva realização da potencial oferta, seus termos e condições, assim como qualquer operação para captação de recursos, está sujeita, entre outros fatores, à obtenção das aprovações necessárias, incluindo as respectivas aprovações societárias aplicáveis, bem como às condições políticas e macroeconômica nacionais e internacionais favoráveis e ao interesse de investidores, dentre outros fatores alheios à vontade da companhia.

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