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A "Greve Geral" convocada pelas principais centrais sindicais do país não obtém adesão da maior parte da população. Em Guarulhos e São Paulo, os trabalhadores tentam de diferentes formas se dirigir ao trabalho. No entanto, devido à tática utilizada pelos organizadores, que são uma minoria, muitos não conseguem se deslocar.</div>
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Em Guarulhos, apesar de decisão judicial que impõe multa de R$ 100 mil caso os ônibus não circulem, o Sincoverg (Sindicato dos Condutores) impediu que motoristas e cobradores se dirigissem às garagens, orientando a categoria a não embarcar nos ônibus que fazem esse transporte. Desta forma, a paralisação dos ônibus municipais e aqueles que prestam serviços à EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos) chega próxima aos 100%.</div>
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Apenas os micro-ônibus, que operam o sistema alimentador em Guarulhos, circulam pela cidade, numa operação orientada pela Prefeitura, que permitiu que esses veículos sigam além dos terminais em direção à região central. Porém, eles absorvem apenas cerca de 30 a 40% da demanda.</div>
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Por volta das 6h, numa tentativa de prejudicar as operações no Aeroporto Internacional de Guarulhos, um pequeno número de manifestantes ligados aos sindicatos ateou fogo em pneus na pista sentido Aeroporto, próximo à região do Cecap. Mas a Polícia Rodoviária Federal, com a ajuda do Corpo de Bombeiros, agiu rapidamente e liberou a via, que neste momento não tem bloqueios.</div>
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Há informações de grupos se organizando para impedir outros acessos às rodovias Dutra e Ayrton Senna.</div>
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