Variedades

Grife carioca é acusada de racismo nas redes sociais

A loja Reserva do Riosul Shopping, no Rio de Janeiro, foi acusada na internet nessa segunda-feira, 1, de praticar racismo ao utilizar manequins pretos pendurados no teto, de cabeça para baixo, em suas vitrines. A grife passou a ser alvo de protesto de internautas que começaram a compartilhar nas redes sociais uma foto dos manequins com críticas à postura da Reserva, que estaria, segundo eles, ofendendo os negros e remetendo à tortura e à escravidão.

Em comunicado oficial, a marca afirmou que os manequins na cor preta são padrão em todas as filiais há mais de nove anos e que, no período de liquidação, é costume colocar tudo da loja, incluindo letreiros, manequins e peças expostas, de ponta cabeça. Não é a primeira vez que a Reserva é acusada de crimes sociais. Em 2015, a campanha “Faça como os animais, não julgue” foi acusada de ser homofóbica, machista e racista.

Em relação à Liquidação De Cabeça Para Baixo, a Reserva esclarece que:
1- Toda identidade visual da Reserva é preta e vermelha, sendo seus manequins na cor preta, há mais de nove anos.
2- Como de costume, nos períodos de liquidação a marca transforma o visual da loja, colocando tudo de cabeça para baixo, incluindo o letreiro da fachada, manequins e peças expostas, não havendo qualquer intenção ou traço de racismo na estratégia de marketing.
3- Nossa política de compromisso com a igualdade de gêneros e raça é uma das bandeiras que carregamos com mais afinco. O que se pode conferir em ações sociais e de inclusão, como o Rebeldes com Causa, selo AR para o Afroreggae, marca 40076 – sem fins lucrativos – voltada para geração de renda para projetos sociais, filosofia de trabalho com licença-paternidade de um mês, concedida a todos os novos pais da empresa, sejam biológicos ou adotivos, heterossexuais ou homossexuais, mesma quantidade de funcionários homens e mulheres e com paridade salarial, contratação de pessoas com mais de 60 anos, entre outras ações.”

Posso ajudar?