O grupo Educação, Leitura e Recreação, que desacelerou de 0,86% na segunda quadrissemana de junho para 0,52% na terceira leitura deste mês, foi o que mais contribuiu para o arrefecimento do Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S), divulgado nesta terça-feira (23) pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador geral passou de 0,86% para 0,83% entre os dois períodos.
Entre as cinco classes de despesas que registraram decréscimo em suas taxas de variação, a FGV destacou o comportamento dos itens salas de espetáculo (de 3,86% para -0,17%) em Educação, Leitura e Recreação; roupas (de 0,77% para 0,45%) em Vestuário; hortaliças e legumes (de 8,58% para 4,01%) em Alimentação; medicamentos em geral (de 0,70% para 0,40%) em Saúde e Cuidados Pessoais; e tarifa de eletricidade residencial (de 0,86% para 0,36%) em Habitação.
De forma isolada, os itens com as maiores influências de baixa foram tomate (de 5,34% para -6,22%), tangerina (apesar do abrandamento da deflação, de -30,19% para -25,54%), laranja-pêra (de -6,32% para -6,34%), cenoura (de 1,12% para -8,54%) e tarifa de ônibus urbano (que repetiu a taxa de variação de -0,26%).
Já os cinco itens com as maiores influências de alta foram jogo lotérico (de 47,05% para 48,77%), cebola (mesmo desacelerando, de 39,68% para 33,66%), taxa de água e esgoto residencial (de 2,76% para 3,50%), condomínio residencial (apesar do recuo, de 1,35% para 1,24%) e refeições em bares e restaurantes (de 0,42% para 0,43%).