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Guardiola vence Mourinho de novo e City desbanca United no Old Trafford

A rivalidade entre Joseph Guardiola e José Mourinho ganhou novo capítulo neste sábado. E, como acontecia no futebol espanhol, o primeiro levou a melhor sobre o português, desta vez na Inglaterra. O mais recente triunfo de Guardiola aconteceu na vitória do Manchester City sobre o Manchester United, num dos clássicos do Campeonato Inglês mais aguardados dos últimos anos. Jogando no Old Trafford, o City venceu por 2 a 1.

Em 18 jogos entre eles, Guardiola tem agora nove triunfos, contra apenas três de Mourinho. Há ainda seis empates entre os dois, que iniciaram a rivalidade como treinadores de Barcelona e Real Madrid, respectivamente, no início da década.

Na prática, o resultado fez Mourinho sofrer sua primeira derrota à frente do United. Guardiola, por sua vez, segue com aproveitamento de 100% no Inglês. Com 12 pontos, ocupa a liderança – ainda pode ser alcançado pelo Chelsea no domingo. O United estacionou nos nove pontos, podendo se afastar das primeiras colocações no decorrer da rodada.

No jogo mais caro da história do Campeonato Inglês, por causa das estrelas em campo, o City dominou na maior parte do tempo. Mesmo com Ibrahimovic e Pogba, reforços milionários para a temporada, o United pouco ameaçou o visitante, ainda que contasse com a “ajuda” do goleiro Claudio Bravo.

Contratado para substituir Joe Hart, criticado pela irregularidade debaixo das traves, Bravo fez uma estreia que assustou a torcida. Foi num erro seu que o United marcou seu gol, na etapa inicial. No segundo tempo, cometeu outros deslizes que quase custaram a vitória do City.

O JOGO – O clássico foi disputado no Old Trafford, mas era o Manchester City que parecia jogar em casa no primeiro tempo. O time de Guardiola dominou com facilidade na etapa inicial, com maior posse de bola e as melhores chances de gol. O United só “acordou” nos minutos finais, equilibrando o duelo.

Antes disso, a equipe da casa só levou perigo ao gol de Claudio Bravo logo aos 6 minutos, quando Pogba bateu de fora e mandou rente ao travessão. Foi a primeira finalização do jogo, que não representava o que viria na sequência.

Com rápidas trocas de passe no meio-campo, o City logo envolveu o United. E, aos 14, já liderava o placar. O primeiro gol da partida começou com Bravo, que acionou Kolarov ao seu lado. O lateral bateu para frente, Kelechi Iheanacho escorou de cabeça e deixou De Bruyne cara a cara com De Gea, finalizando no canto.

Se o lance de sucesso do City no início surpreendeu a torcida, o segundo gol assustou, por confirmar o domínio, que sugeria até uma possível goleada. Aos 35, De Bruyne bateu rasteiro dentro da área e acertou o pé da trave. No rebote, Iheanacho, livre dentro da área, só empurrou para as redes.

A torcida do United só se acalmou quando Bravo, aos 41, saiu mal do gol em jogada aérea e se chocou com Stones. A bola sobrou para Ibrahimovic, que acertou belo chute de voleio e descontou para os anfitriões. Motivado pelo gol, o time da casa foi para cima e impôs pressão nos minutos finais, dando nova cara para o clássico.

Para o segundo tempo, José Mourinho mudou o paralisado setor ofensivo do United e colocou Marcus Rashford no lugar de Jesse Lingard. Também sacou Henrikh Mkhitaryan, que vinha sendo uma das poucas opções no ataque anfitrião na etapa inicial, dando chance a Ander Herrera.

As mudanças surtiram efeito e logo o United já chegava ao ataque com mais força, com Rashford mostrando melhor sintonia com Ibrahimovic. A dupla quase buscou o segundo gol do time da casa aos 24. Entre três marcadores, Rashford finalizou dentro da área e Ibrahimovic, completamente impedido, fez leve desvio logo à frente. A bola entrou, mas a arbitragem anulou o lance.

O lance voltou a esquentar a partida, que passou a ser “lá e cá”, embora o City estivesse mais perto do terceiro gol do que o United, do segundo. A partir dos 25 minutos, os visitantes tiveram ao menos duas ótimas chances no ataque. Na melhor delas, De Bruyne acertou a trave, aos 29. Antes, Fernandinho também perdera boa oportunidade.

Nos instantes finais, principalmente nos cinco minutos de acréscimo, o United tentou impor pressão, mais na base da vontade do que de jogadas mais elaboradas. Mas a defesa do City conteve o anfitrião e garantiu mais uma vitória no Inglês.J

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