Política

Guti se antecipa a novos ataques e se defende em vídeos

Depois de uma semana de intensos ataques que recebeu por parte de defensores de seu adversário e do próprio candidato a prefeito Eli Corrêa Filho (DEM), o ex-vereador Guti (PSB), que venceu o primeiro turno e lidera as pesquisas de intenção de votos deste segundo turno, divulgou neste final de semana vídeos nas redes sociais para se defender. 
 
Durante as atividades de campanha, que incluíram caminhadas em diferentes bairros, Guti gravou mensagens endereçadas à militância e aos eleitores para se defender de novos ataques que podem vir dos adversários na última semana de campanha. O candidato citou que recebeu informações de que devem usar um acidente em que ele se envolveu há dez anos para acusa-lo, quando “na verdade, também foi vítima”. Na publicação, ele mostra um acórdão do Tribunal de Justiça que deixa claro que o “acidente foi uma fatalidade”, sem qualquer atribuição de culpa a ele ou a outros envolvidos. 
 
No mesmo vídeo, Guti fala de uma armação que estaria sendo preparada com um vídeo que o mostraria consumindo drogas junto a um carro da Câmara Municipal. “Eu nunca usei qualquer tipo de drogas e nem álcool. Estão montando um vídeo para enganar o eleitor. Meus cabelos estão aqui à disposição para quem quiser fazer o exame toxicológico que quiser”, revelou. 
 
Na última semana, Guti foi alvo de diferentes ataques que partiram do próprio Eli. No debate realizado segunda-feira na Record News, o democrata citou que Guti foi omisso na investigação da morte de 14 crianças no Hospital Municipal da Criança em 2011, já que ele não aprovou a criação de uma Comissão Especial de Investigação (CEI) na Câmara Municipal. 
 
No entanto, Guti apenas um entre 26 vereadores que assinaram o requerimento para a criação da CEI, já que – segundo informou – o Ministério Público Estadual estava investigando o caso, inclusive, com a participação da Comissão de Saúde da própria Câmara. “Não teria sentido abrir uma investigação sobre algo que já estava sendo apurado. Tanto foi assim que o MP determinou que a Vigilância Sanitária Municipal lacrasse a UTI Neonatal do hospital”. 
 

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