Estadão

Há claro problema de falta de mão de obra no mundo desenvolvido, diz Campo Neto

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou nesta terça-feira que há claro problema de falta de mão de obra nos países desenvolvidos, enquanto, nos países emergentes, o problema é que há parcela trabalhadores informais não conseguiram se realocar. Ele destacou ainda que 9% dos últimos números de inflação no mundo foram de surpresas positivas.

Campos Neto também voltou a destacar que a forma com que o comércio mundial funciona, de minimizar estoques e maximizar vantagens comparativas, foi colocada em grande teste de estresse durante a crise. "Países voltam a produzir coisas onde não têm vantagens comparativas, com menos eficiência. Quebra de regime de vantagem comparativa leva a crescimento menor para frente."

O presidente do BC participa de painel no IX Fórum Jurídico de Lisboa, na capital portuguesa, organizado pela Universidade de Lisboa, Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP) e Fundação Getulio Vargas (FGV).

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