Enquanto o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), tenta forçar a retomada da tramitação da proposta de emenda à Constituição (PEC) 32/2020, da reforma administrativa, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, indicou apoio a dois outros projetos: a lei que veta os supersalários e a que padroniza a realização de concursos públicos.
Para ele, votar esse tipo de proposta já é parte de uma reforma do Estado, que sinalizam esforço por modernização.
"Passamos em revista todas as leis que estão em tramitação, tratam da modernização do Estado, que incluem o funcionalismo, e podem significar avanço importante. Um exemplo é a Lei dos Supersalários, que pode disciplinar uma coisa importante e por fim a determinados privilégios e significar uma economia robusta para o Estado brasileiro, fora o debate sobre a moralização do servidor", disse Haddad, ao deixar reunião com as ministras da Gestão, Esther Dweck, e Planejamento, Simone Tebet, para discutir reforma administrativa.
Questionado pelo <i>Broadcast</i> (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) se apoiava a PEC 32, Haddad se limitou a reforçar o endosso aos textos que tratam do fim dos supersalários e dos concursos, que já foram aprovadas na Câmara dos Deputados e aguardam avanço da tramitação no Senado.
"Eu estou dando um exemplo de algo que eu apoiaria discutir vivamente, que é o PL dos supersalários. O (projeto) dos concursos também pode ser aperfeiçoado", disse o ministro, apostando na rápida aprovação dos temas.