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HC diz que paga 75% menos que o Estado por equipamentos de Parkison

Citado em investigação da Procuradoria da República por suspeita de superfaturamento na aquisição de equipamentos neuroestimuladores para o tratamento do Mal de Parkinson, o Hospital das Clínicas (HC) da Universidade de São Paulo alega que o preço médio dos equipamentos adquiridos pela instituição no período de fevereiro de 2009 a junho de 2016 foi 75,6% inferior ao preço que o Estado de São Paulo paga pelos mesmos equipamentos.

As explicações constam de um ofício encaminhado ao Tribunal de Contas do Estado de São Paulo. Em julho, o conselheiro do TCE Antônio Roque Citadini, decano, cobrou explicações do hospital sobre as licitações para os equipamentos de implantes para o tratamento de Mal de Parkinson após ser deflagrada naquele mês a Operação Dopamina, do Ministério Público Federal em conjunto com a Polícia Federal, que aponta suspeita de fraudes na compra dos equipamentos.

O documento à Corte de Contas é subscrito pela procuradora de Autarquia do HC Maria Mathilde Marchi, pela assistente técnico Jandira Ficher e pelo superintendente do Hospital das Clínicas Antonio José Rodrigues Pereira.

Em sua resposta, o HC explicou que a aquisição dos aparelhos é feita por indicação médica ou quando há ordens judiciais para atender os pacientes.

No período, alega o hospital, apenas uma aquisição foi realizada sem licitação, devido a uma ordem judicial para atender uma paciente, em 2013.

Ainda assim, alega o hospital, o preço do equipamento adquirido foi de R$ 52,7 mil, abaixo do valor de R$ 67,8 mil que consta no Sistema de Informações Gerenciais de Execução Orçamentária – Sigeo, do governo do Estado de São Paulo O Sigeo é o sistema oficial do Estado para acompanhar a execução orçamentária e os preços de referência dos bens adquiridos pela administração pública estadual.

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