Cidades

HMU será avaliado na quinta-feira à tarde antes de ser liberado

Depois que a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) do Hospital Municipal de Guarulhos (HMU) identificou contaminação na ala de observação do Pronto Socorro (PS) pela bactéria acinetobacter baumannii e a ala foi interditada, o local passou por um processo de desinfecção. A informação oficial da Prefeitura é que o setor de emergências do hospital deverá passar por uma nova inspeção 48 horas após o início do processo. Ou seja, nesta quinta-feira à tarde. 
 
Segundo a Prefeitura, trata-se de uma bactéria, muito frequente em ambientes hospitalares, que é resistente a várias classes de antibióticos. A Secretaria insiste que não se trata de uma superbactéria. A transmissão da acinetobacter ocorre por contato com superfícies contaminadas.
 
As providências só foram tomadas no momento em que a Secretaria Municipal de Saúde, comandada pelo vice-prefeito Carlos Derman (PT), admitiu o registro de quatro mortes desde o mês passado, infectados com a mesma bactéria. 
 
O Pronto Socorro foi interditado de forma preventiva. Houve o isolamento dos pacientes expostos a riscos, limpeza e desinfecção total do ambiente; exame dos pacientes expostos e treinamento e capacitação dos funcionários para a intensificação de medidas preventivas de controle de infecção.
 
Para a viabilização da limpeza, 30 pacientes passaram a ser transferidos para outras unidades hospitalares de Guarulhos desde o início da tarde desta terça-feira. A Prefeitura ressalta que nem todos os pacientes removidos estão contaminados; mas admite que pelo menos dois deles estão em estado grave. A transferência é para liberar o espaço para limpeza e desinfecção.
Durante a desinfecção, o Pronto Socorro estará recebendo apenas casos de urgência e emergência. A Secretaria de Saúde informa ainda que foram coletados exames de todos os pacientes que ocupavam a ala de observação do PS.
 

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