A produção primária florestal brasileira somou R$ 18,7 bilhões em 2013, segundo o levantamento Produção da Extração Vegetal e Silvicultura (PEVS) divulgado nesta terça-feira, 16, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Dentro dessa produção, a Silvicultura contribuiu com 76,1% (R$ 14,1 bilhões) e a extração vegetal, com 23,9% (R$ 4,5 bilhões).
A pesquisa traz informações sobre 38 produtos do extrativismo vegetal e sete da silvicultura, abrangendo todos os municípios brasileiros. Na versão 2013, o IBGE incluiu pela primeira vez os dados sobre a produção de carvão vegetal, lenha e madeira.
Em 2013, a Produção Madeireira chegou a 144,5 milhões de m?, sendo 90,5% provenientes das florestas plantadas e 9,5% do extrativismo vegetal. Segundo o IBGE, a crescente fiscalização e a proibição, em alguns Estados, do uso de lenha e carvão oriundos de matas nativas continua contribuindo para a queda da produção dos principais itens da produção de madeira via extrativismo: carvão vegetal, lenha e madeira em tora. A produção de madeira em tora oriunda das matas nativas (13,7 milhões de m?) recuou 8,4% em relação a 2012.
Na Produção Extrativa Não madeireira, o grupo de produtos alimentícios gerou 71,3% do valor da produção. Os destaques foram o açaí (R$ 409,7 milhões), a erva-mate nativa (R$ 400,0 milhões) e a castanha-do-pará (R$ 72,1milhões). A produção não madeireira da silvicultura está concentrada nas Regiões Sudeste e Sul. Os destaques foram o aumento na produção de folhas de eucalipto (22,1%) e queda para cascas de acácia-negra (-29,3%) e resina (-0,4%).