Depois de alguma volatilidade no período da tarde desta segunda-feira, 13, oscilando entre perdas e ganhos, o Ibovespa conseguiu garantir uma pequena elevação, a terceira consecutiva, nos ajustes finais. Mais uma vez, o estrangeiro atuou na ponta compradora, mas os ganhos acumulados em abril chamaram uma realização de lucros, ajudada ainda pelo noticiário esvaziado. Petrobras mais uma vez se destacou.
O Ibovespa terminou o pregão com ligeira alta de 0,05%, aos 54.239,77 pontos. Na mínima, marcou 54.004 pontos (-0,39%) e, na máxima, 54.866 (+1,20%). No mês, acumula ganho de 6,04% e, no ano, de 8,46%. O giro financeiro totalizou R$ 6,535 bilhões.
Após a máxima, ainda durante a manhã, a Bovespa perdeu força e ficou num vaivém durante a tarde, enfraquecida pelo noticiário morno e com o avanço de 6% nos dez primeiros dias do mês chamando uma realização de lucros.
Mas a forte alta de Petrobras, mais uma vez, segurava o índice, após notícia de que a empresa estuda se desfazer de sua fatia na Braskem, pela qual pode vir a receber R$ 3,6 bilhões. O mercado também espera o balanço auditado, ainda este mês. A ação ON subiu 4,99% e a PN, 3,81%.
Vale ON caiu 0,98% e Vale PNA, 1,56%. A S&P colocou o rating da empresa e de outras mineradoras em observação negativa. Além disso, o UBS mudou a recomendação da empresa de neutro para venda e cortou o preço-alvo do ADR.
No setor financeiro, a Fitch revisou para negativa a perspectiva dos ratings do Banco do Brasil, Bradesco e Itaú Unibanco. Bradesco PN recuou 0,23%, Itaú Unibanco PN, 0,78%, e BB ON, 0,21%. Santander Unit também terminou no vermelho, com perda de 1,63%.
Nos EUA, as bolsas terminaram em queda, num dia de pouco noticiário e com cautela à espera de novos balanços corporativos. O Dow Jones recuou 0,45%, aos 17.977,04 pontos, o S&P terminou com desvalorização de 0,46%, aos 2.092,43 pontos, e o Nasdaq terminou em baixa de 0,15%, aos 4.988,25 pontos.