A Bovespa teve uma sessão firme de ganhos nesta quarta-feira, 15, superior a 1,5%, puxada por Petrobras e siderúrgicas, mas com alta disseminada por todos os setores. Poucas ações terminaram no vermelho, em dia de exercício de Ibovespa futuro e opções sobre Ibovespa e de avanço das bolsas internacionais.
A bolsa paulista subiu 1,74%, aos 54.918,74 pontos, maior nível desde os 55.098,47 pontos registrados no dia 26 de novembro do ano passado. Na mínima, registrou 54.037 pontos (+0,10%) e, na máxima, 54.960 pontos (+1,81%). No mês, acumula ganho de 7,37% e, no ano, de 9,82%. O giro financeiro preliminar indica R$ 11,682 bilhões.
O vencimento passou no período da tarde, mas não trouxe muita volatilidade aos negócios como costuma acontecer. Algumas notícias corporativas contribuíram para o desempenho firme do Ibovespa no azul, da mesma forma que o sinal positivo do exterior.
Nos EUA, balanços corporativos vieram bons e estimularam compras, sobretudo depois que os dados divulgados pela manhã, fracos, e o Livro Bege reforçaram a percepção de início do aumento dos juros mais tardio. O Dow Jones terminou a sessão em alta de 0,42%, aos 18.112,61 pontos, o S&P teve valorização de 0,51%, aos 2.016,63 pontos, e o Nasdaq registrou elevação de 0,68%, aos 5.011,02 pontos.
Petrobras teve novo salto hoje, de 7,87% na ON e de 6,73% na PN, respectivamente segunda e quarta maiores altas do Ibovespa. A expectativa pelos números do balanço e a alta do petróleo contribuíram para o desempenho das ações.
CSN ON disparou 8,56% e foi o papel que mais subiu hoje no Ibovespa, enquanto Usiminas PNA teve alta de 7,33%. Fora do índice, Usiminas ON saltou 13,99%. As ações reagiram à decisão da CVM, que concluiu que a aquisição da fatia da Previ na Usiminas pela Ternium obriga a realização de oferta pública de aquisição (OPA) de ações por aumento de participação para todas as ações ordinárias em circulação. A Ternium, no entanto, já informou que vai recorrer da decisão.