A Bovespa teve um pregão bastante volátil nesta quarta-feira, 24, no qual passou a maior parte do período vespertino em queda. Apesar disso, virou para cima nos minutos finais e conseguiu garantir pequena elevação no fechamento, sustentada sobretudo por Petrobras, embora os bancos também tenham ajudado.
O Ibovespa terminou o dia em alta de 0,13%, aos 53.842,53 pontos. Na mínima, marcou 53.628 pontos (-0,27%) e, na máxima, 54.236 pontos (+0,86%). No mês, sobe 2,05% e, no ano, 7,67%. O giro financeiro totalizou R$ 5,491 bilhões.
O volume mais fraco deste mês tem contribuído para explicar a apatia recente do mercado doméstico. Os profissionais lembram que muitos investidores estrangeiros estão aproveitando as férias no Hemisfério Norte e, por isso, estão menos atuante em países como o Brasil.
Hoje, Petrobras foi um dos destaques do pregão depois que notícia do Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, informou que o plano de negócios da empresa 2015-2019 deve ser cortado em até 40%. A notícia foi vista com bons olhos, já que pode desalavancar a empresa e reduzir seu endividamento. A companhia, no entanto, declarou que o plano ainda está em elaboração.
Depois de titubear um pouco, os papéis voltaram a ganhar tração e terminaram em alta de 1,88% na ON e de 1,77% na PN.
Vale, que subia mais cedo e ajudava a segurar uma alta mais firme da bolsa, perdeu força. O papel ON terminou com queda de 0,05% e o PNA, com baixa de 0,06%.
A bolsa também perdeu força à tarde com a indefinição da situação grega e após declarações céticas de representantes dos países do euro com relação a um acordo para salvar o país. O encontro foi muito breve e terminou, de fato, sem novidades. Uma nova rodada acontecerá amanhã.
As bolsas norte-americanas acabaram nas mínimas: o Dow Jones caiu 0,98%, aos 17.966,07 pontos, o S&P 500 perdeu 0,74%, aos 2.108,58 pontos. Nasdaq teve desvalorização de 0,73%, aos 5.122,41 pontos, fora da mínima.
No setor financeiro doméstico, BB ON, +1,96%, Itaú Unibanco PN, +0,34%, Bradesco PN, +0,38%, e units do Santander, +0,90%.