Os números da queda do crescimento de Guarulhos estão evidenciados noAtlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013, uma plataforma de consulta ao Índice de Desenvolvimento Humano Municipal – IDHM – de 5.565 municípios brasileiros, além de mais de 180 indicadores de população, educação, habitação, saúde, trabalho, renda e vulnerabilidade, com dados extraídos dos Censos Demográficos de 1991, 2000 e 2010. Os dados foram divulgados na última segunda-feira.
Em 1991, a cidade amargava índices bastante ruins. O IDHM (que varia de 0 a 1) era de 0,544. Dez anos depois, entretanto, Guarulhos – que foi administrada neste período pelos prefeitos Paschoal Thomeu, Vicentino Papotto, Néfi Tales e Jovino Cândido – registrou uma taxa de crescimento de 24,63%, passando para 0,678. A diferença entre o IDHM do município e o limite máximo do índice, que é 1, foi reduzido em 29,39% entre 1991 e 2000.
Em 2001, Elói Pietá assumiu a Prefeitura. Mas nem ele, que administrou o município até 2008, nem seu sucessor Sebastião Almeida (a partir de 2009), conseguiram garantir um crescimento no desenvolvimento no mesmo patamar. Na verdade, o IDHM avançou a metade do período anterior sob a administração de prefeitos do PT. O IDHM passou de 0,678 em 2000 para 0,763 em 2010 – uma taxa de 12,54%. O hiato de desenvolvimento humano, ou seja, a distância entre o IDHM do município e o limite máximo do índice, que é 1, foi reduzido em 26,40% entre 2000 e 2010, três pontos a menos do que os números dos anos 90.
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