Sem explicitar exatamente a qual instrumento se referia, o presidente do Banco Central (BC), Ilan Goldfajn, afirmou nesta segunda-feira, 13, que a autoridade monetária poderá reduzir sua posição cambial sem ferir o regime de câmbio flutuante e em ritmo compatível com o mercado.
Segundo o economista, isso poderá ser feito com “parcimônia”. Ele destacou que o respeito ao câmbio flutuante é importante para o equilíbrio interno e externo.
Em seu discurso de transmissão de cargo, Ilan voltou a defender o “bom e velho” tripé econômico, que, segundo ele, precisa substituir a chamada nova matriz econômica, que permite certo afrouxamento fiscal. “Do lado do Banco Central, acompanharemos pelo lado do controle de inflação, que ajudará na retomada de crescimento”, disse.