Economia

Índice de Atividade Econômica do Banco Central sobe 0,03% em abril ante março

Depois de 15 meses em queda, a economia brasileira apresentou uma leve recuperação em abril. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) do quarto mês deste ano, conhecido como a “prévia do PIB”, teve alta de 0,03% ante março, com ajuste sazonal. Em março, havia registrado baixa de 0,36% – também na margem, com ajuste.

Mesmo com a interrupção da trajetória de retração, o índice atingiu em abril o patamar de 134,45 pontos, o pior resultado para o mês desde 2009. Naquele momento, pela série livre de influências sazonais, o dado ficou em 123,62 pontos.

O índice de atividade calculado pelo BC passou de 134,41 pontos em março para 134,45 pontos em abril, na série dessazonalizada. O resultado do IBC-Br ficou pior do que a mediana positiva de 0,21% calculada pelo AE Projeções com base nas estimativas do mercado, mas dentro do intervalo das expectativas colhidas com 32 agentes de mercado, que iam de uma queda de 0,94% a uma alta de 0,56%.

Na comparação entre os meses de abril de 2016 e 2015, houve baixa de 4,99% na série sem ajustes sazonais. Na série observada, o IBC-Br ficou em 135,68 pontos em abril, ante 140,51 pontos de março. O indicador de abril de 2016 ante o mesmo mês de 2015 mostrou retração maior do que a apontada pela mediana (-4,60%) das previsões dos 28 analistas do mercado financeiro ouvidos pelo AE Projeções, mas dentro do intervalo, que estava entre -4,00% a -6,14%.

Em abril, o Banco Central promoveu uma revisão metodológica na apuração do IBC-Br. De acordo com o BC, a nova série incorpora a estrutura de produtos e avanços metodológicos do Sistema de Contas Nacional – Referencia 2010, do IBGE. Destacam-se também a incorporação da PNAD Contínua em substituição à Pesquisa Mensal de Emprego (PME) e da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS). “A despeito das modificações implementadas, as séries do IBC-Br antes e após as alterações descritas apresentam evolução similar”, segundo o BC.

O IBC-Br serve como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses. No Relatório de Mercado Focus da última segunda-feira, a mediana das estimativas do mercado para o Produto Interno Bruto (PIB) estava em -3,60%.

Média fevereiro-abril

O IBC-Br registrou baixa de 1,03% no acumulado de fevereiro a abril, na comparação com o resultado dos três meses anteriores, pela série ajustada do Banco Central (BC). Na comparação de fevereiro a abril com idêntico período de um ano antes, o resultado do índice foi de queda de 5,39% pela série observada. Já no acumulado de 12 meses até abril, pelo dado sem ajuste, a queda é de 5,41%.

Como de costume, o Banco Central revisou dados do Índice de Atividade Econômica na margem, na série com ajuste. Em março, o porcentual foi mantido em -0,36%. Em fevereiro, o índice passou de -0,33% para -0,30%. Em janeiro, o porcentual passou de -0,67% para -0,65%.

No ano passado, o resultado de dezembro foi alterado de -0,21% para -0,19%. Em novembro, o dado passou de -0,90% para -0,87%. Em outubro, mudou de uma queda de 0,11% para baixa de 0,15%. Em setembro, a retração foi mantida em 0,76%. Em agosto, a redução passou de 0,40% para 0,41%. A taxa de julho foi de -0,39% para -0,37%.

Em junho, a taxa foi de -0,78% para -0,79. Em maio, o IBC-Br foi de -1,13% para -1,09%. Em abril, a queda de 0,34% ficou no lugar da de 0,38%. Em março, a nova taxa é de -0,36%, e não mais de -0,40%.

De acordo com o BC, a nova série, com metodologia alterada, incorpora a estrutura de produtos e avanços metodológicos do Sistema de Contas Nacional – Referencia 2010, do IBGE. Destacam-se também a incorporação da PNAD Contínua em substituição à Pesquisa Mensal de Emprego (PME) e a da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS). “A despeito das modificações implementadas, as séries do IBC-Br antes e após as alterações descritas apresentam evolução similar”, informou o BC.

O IBC-Br serve como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses. No Relatório de Mercado Focus da última segunda-feira, a mediana das estimativas do mercado para o Produto Interno Bruto (PIB) estava em -3,60%.

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