A inflação percebida pelas famílias de baixa renda registrou alta de 0,56% em março, após o avanço de 0,07% em fevereiro, de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1) divulgado na manhã desta quarta-feira, 5, pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
O indicador é usado para mensurar o impacto da movimentação de preços entre famílias com renda mensal entre um e 2,5 salários mínimos. Com o resultado, o índice acumulou alta de 1,18% no ano. Em 12 meses, a taxa do IPC-C1 ficou em 4,24%, segundo a FGV.
Em março, a inflação da baixa renda ficou acima da variação da inflação média apurada entre as famílias com renda mensal entre um e 33 salários mínimos, obtida pelo Índice de Preços ao Consumidor – Brasil (IPC-BR), que teve alta de 0,47% no mês. No acumulado em 12 meses, entretanto, a taxa do IPC-BR foi superior, aos 4,55%.