O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) acelerou 0,08 ponto porcentual, ficando em 0,53% na primeira quadrissemana de outubro, conforme divulgou nesta segunda-feira, 8, a Fundação Getulio Vargas (FGV). No fim de setembro, o IPC-S fora de 0,45%.
Na primeira leitura deste mês, quatro das oito classes de despesa do IPC-S registraram acréscimo em suas taxas, sendo que a maior influência de alta foi de Alimentação (0,16% para 0,44%). Neste conjunto de preços, houve pressão nos preços de hortaliças e legumes (de -4,09% para alta de 0,17%).
Além disso, o grupo Transportes avançou, ficando em 1,35% na primeira medição, na comparação com 1,08% no encerramento de setembro. Esta classe de preços foi pressionada pelo encarecimento da gasolina (4,08% para 4,76%), conforme a FGV.
Também houve aceleração dos conjuntos de preços Saúde e Cuidados Pessoais (0,30% para 0,37%) e Comunicação (0,18% para 0,24%). Nestas categorias, a FGV mostra que as principais contribuições vieram de artigos e higiene e cuidado pessoal (-0,04% para alta de 0,28%) e mensalidade para TV por assinatura (0,31% para 0,82%), respectivamente.
Na contramão, houve desaceleração dos grupos Habitação (0,36% para 0,23%), Educação, Leitura e Recreação (0,59% para 0,55%), Despesas Diversas (0,18% para 0,10%) e Vestuário (0,63% para 0,54%).
Em Habitação, o destaque foi a tarifa de eletricidade residencial (0,64% para 0,30%), enquanto em Educação passagem aérea (14,26% para 9,12%) foi o que pressionou. Já em Despesas Diversas, a influência de elevação adveio de alimentos para animais domésticos (1,85% para 1,22%), enquanto em Vestuário foram acessórios (1,18% para 0,75%).