A Itália começou nesta terça-feira, 14, uma fase inicial de reabertura, liberando parcialmente algumas atividades paralisadas pela pandemia do novo coronavírus. O país também adotou novas regras, anunciadas pelo primeiro-ministro Guiseppe Conte na sexta-feira.
Livrarias, papelarias e lojas de roupas para bebês e crianças poderão reabrir, exceto em Emilia-Romana e nas províncias de Piacenza e Rimini. Já nas regiões de Lombardia e Piemonte, apenas as lojas de roupas infantis poderão funcionar.
A Itália também passará a permitir que estrangeiros possam ingressar no país – exclusivamente a trabalho – por um período de até três dias, que pode ser prorrogado por mais dois. Para isso, o viajante deve entregar um certificado ao chegar e, caso não possa retornar ao seu lugar de origem após esses cinco dias, deverá entrar em quarentena.
Outras atividades liberadas a partir desta terça – desde que se respeitem rigorosas regras de higiene e distanciamento físico – são relacionadas à produção industrial e incluem fabricação de computadores, cuidados e manutenção da paisagem, obras hidráulicas e vendas por atacado de papel e papelão.
Também nestes setores há exceções para algumas regiões do país, detalhadas em um decreto assinado por Conte no último dia 10.
O decreto também permite que empresas que não estão funcionando possam autorizar a entrada de funcionários ou terceirizados para serviços de manutenção, conservação, limpeza ou desinfecção e segurança, além do despacho e recebimento de mercadorias.
Uma série de regras foi estabelecida para que estas atividades possam ser adotadas, incluindo a distância que as pessoas devem respeitar umas das outras, o tipo de limpeza e ventilação que deve ser introduzido nos locais e o uso de acessórios como máscaras e luvas, além do controle do número de pessoas por metro quadrado.
<b>Mortes</b>
O número de mortes na Itália está caindo, mas o país ainda é o segundo com mais mortes no mundo, atrás dos Estados Unidos. Na segunda-feira, 13, eram 20.465 mortes e 159.516 casos de covid-19, segundo a universidade Johns Hopkins. (Com agências internacionais).