O Flamengo já não tem muito o que fazer nestas três últimas rodadas do Campeonato Brasileiro, mas o técnico Vanderlei Luxemburgo acredita que motivação não pode faltar aos jogadores nesta reta final de temporada. Já pensando em 2015, o treinador quer uma equipe com comprometimento para fechar bem o ano, a começar pela partida contra o lanterna Criciúma, neste domingo, no estádio Castelão, em São Luis.
“Temos que ter responsabilidade profissional até o final. Estamos jogando para torcedores do Flamengo de outros estados e dar satisfação a eles já é um fator motivacional”, disse Vanderlei Luxemburgo.
Para o técnico, atuar fora do Rio é bom para o clube, desde que a ideia seja estudada com antecedência, dentro de um planejamento. “Jogar fora tem sido uma realidade, uma tendência. O Flamengo tem que fazer jogos fora mesmo, buscar arrecadações. A diretoria tem trabalhado bem neste sentido, com seriedade”, explicou.
Ao ser questionado sobre reforços, esclareceu que tem falado frequentemente com o vice-presidente de futebol Alexandre Wrobel. Luxemburgo acha que o momento tem sido de análise do mercado e que algumas conversas estão bem avançadas.
“Estamos sempre atentos ao mercado para montarmos um time forte. A análise da base da equipe que permanecerá começou quando cheguei. Estamos observando tudo para termos um time competitivo em 2015. Só não pode haver irresponsabilidades no futebol. Tem que ser inteligente. É necessário. Não é questão de bom, bonito e barato. O craque é o mais barato de toda equipe. Na época do Zico, todos corriam por ele. Caro é jogador que não dá resposta”, disse Luxemburgo.
O treinador ainda comentou sobre a necessidade de o Flamengo ter um ídolo dentro de campo e citou o atacante Gabriel como exemplo. “O Gabriel quase foi trocado pelo Feijão. É moleque e pode ser ídolo do clube. To precisando deste tipo de jogador. Temos que buscar. O Flamengo precisa de um ídolo. O Luxemburgo não tem que ser o carro-chefe”, finalizou.