Jogadores da Ponte Preta encerram lei do silêncio e garantem foco na reta final

O silêncio foi quebrado nesta terça-feira pelos jogadores da Ponte Preta e o primeiro a falar com a imprensa foi justamente o meia Camilo, que é um dos principais líderes do elenco. O camisa 10 comentou sobre os últimos acontecimentos extra-campo em meio à disputa das rodadas final da Série B do Campeonato Brasileiro.

"A negociação com os atletas foi em comum acordo de todos, a decisão de todo o grupo. A gente, como porta-voz, tenta ouvir todos e, tudo que for fazer, é decidido em votação. E a situação com a diretoria foi uma coisa interna. Então a gente chegou em um acordo e está tranquilo em relação a isso", disse Camilo, que no último domingo marcou os dois gols da vitória sobre o Náutico por 2 a 0.

Por conta de pendências financeiras, o elenco decidiu não treinar na quarta-feira passada e ficou mais de 15 dias sem falar com a imprensa como forma de protesto. A diretoria, porém, aceitou a proposta feita pelos jogadores e pagou parte dos atrasados. Algo em torno de R$ 1 milhão.

Com os problemas extra-campo aos poucos sendo solucionados, o grupo está focado nas três partidas que restam da Série B. A quatro pontos do G4, a Ponte Preta volta a campo nesta quinta-feira contra a vice-líder Chapecoense, em Chapecó (SC).

"Acho que eles lutam até o final por título. A gente tem que entrar muito concentrado, é o jogo das nossas vidas. Então é se determinar, não olhar para o adversário, pensar nos pontos positivos que a gente vem crescendo dentro da competição", finalizou o camisa 10.

Nenhum jogador testou positivo para a covid-19 e o técnico Fábio Moreno deve manter a base que venceu o Náutico, em Campinas (SP). O volante Barreto, suspenso pelo terceiro cartão amarelo, é o único desfalque. Dawhan e Neto Moura são as opções.

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