Uma lei que tornaria mais difícil a destituição do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, de seu cargo só deve entrar em vigor após as próximas eleições parlamentares, decidiu o Supremo Tribunal do país.
Os legisladores israelenses aprovaram a lei em março de 2023 como parte do controverso plano de revisão legal do governo. Os críticos disseram que a lei foi criada para proteger Netanyahu de ser considerado incapaz de decidir sobre reivindicações de conflito de interesses. Ele vinha trabalhando para remodelar o sistema judiciário enquanto era julgado por suposta corrupção.
A decisão do tribunal ganhou por seis votos a cinco e ocorre dias depois do judiciário ter anulado a primeira grande parte da reforma, em um golpe para o governo de Netanyahu. As próximas eleições parlamentares estão previstas para 2026, mas poderão ser realizadas antes disso.