Julgamento da eleição vascaína terá ganhador da 2ª votação como 3º interessado

O julgamento sobre a legalidade da eleição presidencial realizada no Vasco em 7 de novembro ganhou um novo componente. Nesta segunda-feira, o desembargador Camilo Ribeiro Rulière, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), acatou o pedido do então candidato Jorge Salgado para acompanhar como terceiro interessado a sessão.

O caso envolvendo a eleição vascaína será avaliado na próxima quinta-feira. E os advogados da chapa de Salgado, a "Mais Vasco" poderão acompanhar o julgamento, além de anexar manifestações ao processo. É a mesma situação de Leven Siano, da chapa "Somamos", que foi declarada vencedora daquela votação – uma semana depois, no dia 14 e de modo virtual houve outra eleição, ganha por Salgado. Eles reivindicam, portanto, o direito pela sucessão de Alexandre Campello, o atual presidente do Vasco.

A eleição de 7 de novembro aconteceu após, na noite anterior, Ribeiro Rulière liberar a sua realização. Mas duas horas antes do fim da votação, o pleito foi suspenso pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Após essa decisão, as chapas de Salgado, Campello e Julio Brant abandonaram a disputa, não a reconhecendo. No entanto, uma apuração apenas com a presença de fiscais de Siano e da chapa de Sergio Farias apontou a vitória da "Somamos".

Uma semana depois, houve nova eleição, de modo virtual. Dessa vez, a disputa foi restrita a Salgado e Brant, com Campello, Siano e Frias não participando da disputa. E a vitória foi da chapa de Salgado. Mas depois da apuração, o STJ devolveu o caso ao TJ-RJ, que agora vai avaliá-lo.

Agora, então, Salgado poderá acompanhar o julgamento da legalidade do primeiro pleito, algo decisivo para a definição do próximo presidente do Vasco.

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