Os juros futuros recuam na manhã desta sexta-feira, 7, reagindo ao fraco IPCA de março, e também à queda do dólar em razão da alta do petróleo no exterior, após o ataque dos Estados Unidos na Síria durante a madrugada.
O Índice de Inflação ao Consumidor Amplo mostrou alta de 0,25%, abaixo do 0,33% em fevereiro e no menor porcentual para o mês desde 2012, ficando dentro intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que iam de uma taxa de 0,15% a 0,30%, com mediana de 0,24%. O indicador de inflação reforça expectativas de aceleração do corte da taxa Selic para 1 ponto porcentual, na reunião do Copom da próxima semana.
Às 9h24 desta sexta, o DI para julho de 2017 estava em 10,872%, na mínima, de 10,900% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2018 exibia 9,805%, após recuar a 9,775%, ante 9,805 no ajuste da véspera. O vencimento para janeiro de 2019 estava em 9,55%, ante 9,51% na mínima, de 9,55% anteriormente. Já o DI para janeiro de 2021 exibia 9,98%, ante 9,96% antes e de 10,00% no ajuste de quinta-feira, 6. No mesmo horário, o dólar à vista recuava 0,20%, aos R$ 3,1390, enquanto o dólar futuro para maio caía 0,14%, aos R$ 3,1540.