Economia

Juros futuros recuam com dólar e declarações de diretor do BC

Os juros terminaram em queda nesta terça-feira, 30, respondendo a uma série de fatores. Além do dólar em queda e do fluxo vendedor de taxa de players estrangeiros na ponta longa da curva, os investidores continuaram retirando prêmios em reação às declarações do diretor de Assuntos Internacionais do Banco Central, Tony Volpon. Conforme publicado ontem pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, ele voltou a sinalizar, segundo fontes, que a inércia inflacionária em 2016 será menor, o que resultaria em desaceleração do IPCA, em uma conferência fechada promovida pelo Bank Of America Merryl Lynch na segunda-feira.

Ao término da sessão regular da BM&F, o DI janeiro de 2016 encerrou em 14,24%, de 14,27% no ajuste de ontem, e o DI janeiro de 2017, em 13,94%, de 14,02%. O DI janeiro de 2021 caiu de 12,72% para 12,78%. O dólar à vista no balcão fechou em baixa de 0,16%, em R$ 3,1090.

Houve apetite pelo risco prefixado mesmo que a Grécia não tenha chegado a um acordo para acessar ajuda financeira e pagar sua dívida de 1,6 bilhão de euros com o Fundo Monetário Internacional (FMI), que vence hoje. Os investidores se ampararam na sinalização do Eurogrupo de que as negociações para um acordo continuarão a partir de amanhã e que, até o momento, o país faz parte da zona do euro.

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