As taxas dos contratos futuros de juros subiram nesta sexta-feira, 9, em meio a ajustes técnicos após os recuos recentes. O movimento ocorreu a despeito de, no segmento de câmbio, o dólar à vista ter recuado 1,55% ante o real, aos R$ 3,7510.
Ainda pela manhã, quando não tinham uma direção firme, as taxas dos contratos futuros de juros foram impulsionadas por um equívoco de negociação de uma corretora local, que levou as taxas para cima (houve compra de taxa e venda de PU). Estrangeiros viram o movimento e aproveitaram para zerar algumas posições na renda fixa brasileira, o que amplificou a pressão.
Passado este momento, as taxas ainda se mantiveram em alta na maior parte dos vencimentos, mesmo porque já haviam recuado bastante nos últimos dias, o que sugeria certa recomposição de prêmios.
No fim da sessão regular, a taxa do DI para janeiro de 2016 marcou 14,32%, ante 14,321% do ajuste de ontem, enquanto o vencimento para janeiro de 2017 indicou 15,56%, ante 15,23%. Na ponta mais longa, o contrato para janeiro de 2021 marcou 15,65%, ante 15,32%.
Pela manhã, destaque para a divulgação do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) da primeira prévia de outubro. O indicador mostrou alta de preços de 1,64%, ante 0,56% da primeira leitura de setembro. No ano, o IGP-M acumula ganhos de 8,09% e, em 12 meses, avanço de 9,82%.