Economia

Juros minimizam queda do dólar e se mantêm em torno da estabilidade

O movimento de queda do dólar nesta quarta-feira, 15, até influenciou as taxas de juros, mas o resultado do IGP-10, o IBC-Br e as declarações da véspera do presidente do BC, Alexandre Tombini, limitaram o movimento e as taxas ficaram próximas aos ajustes.

O contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em julho de 2015 encerrou a 13,030, ante 13,017% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2016 tinha taxa de 13,27%, igual ao ajuste anterior. O DI para janeiro de 2017, de 12,95% (12,96%) e o DI para janeiro de 2021, de 12,40% (12,42% no ajuste da véspera). O dólar terminou a sessão em queda de 0,72%, a R$ 3,04, no menor preço desde 5 de março.

Os DIs tentaram acompanhar o recuo do dólar – influenciado pelos dados da produção industrial dos EUA e pelos números semanais do fluxo cambial. A moeda norte-americana ainda reforçou a trajetória de baixa após o Livro Bege, documento que também levou os juros dos Treasuries para as mínimas. Mas nem o dólar nem os T-notes impactaram os juros domésticos. As taxas foram puxadas, na outra ponta, por indicadores domésticos e ainda pela fala de ontem de Tombini.

O IBC-Br, indicador considerado uma proxy do PIB, veio acima do teto das projeções do mercado, ao subir 0,36% em fevereiro, revelando uma economia mais forte do que o esperado. Por outro lado, o IGP-10, também acima do teto das previsões, com alta de 1,27% em abril, mostrou que ainda é preciso trabalho para conter a inflação.

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