As taxas no mercado de juros futuros encerraram em queda a sessão regular desta terça-feira, 12, com um recuo mais acentuado nos prazos intermediário e longo. O aumento da probabilidade de o impeachment da presidente Dilma Rousseff ser aprovado no plenário da Câmara dos Deputados, segundo o Placar do Impeachment, induziu investidores no mercado de juros a acreditarem na melhora da economia nos próximos anos e, consequentemente, numa redução das taxas. Pela última atualização do levantamento realizado pelo Grupo Estado, o número de votos contra o impeachment subiu para 124. Os votos a favor somaram 300. Ainda há 47 indecisos, e 42 não responderam.
No mercado de juros futuros, é interessante notar que as taxas recuaram em função de operações de inclinação, sobretudo comprados no curto prazo e vendidos no longo prazo. Na parte da manhã, as taxas mostraram maior volatilidade e chegaram a subir por conta dos dados mais fortes que o esperado do varejo brasileiro, divulgados pelo IBGE.
Nesse contexto, o DI para janeiro de 2017 encerrou em 13,750%, ante 13,760% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2018 estava a 13,390%, de 13,400% no ajuste de ontem. O vencimento para janeiro de 2021 estava em 13,480%, de 13,570% no ajuste anterior, e o vencimento para janeiro de 2025 caiu de 13,86% para 13,72%.