A alta de 0,94% do IPCA-15 de outubro, superando o teto das projeções (0,52% a 0,93%) e após ter ficado em 0,45% em setembro, traz pressão de alta nos juros futuros nesta manhã de sexta-feira. Segundo um trader, a pressão na curva é maior por causa da aceleração dos núcleos e difusão maior. O indicador de difusão subiu para 64,03% ante 59,95% em agosto, de acordo com cálculos do economista Raphael Rodrigues, do Banco BV.
O índice de difusão mede o quanto a alta de preços está espalhada. A curva de juro a termo, no entanto, seguia precificando, por volta das 9h20, 94% de chance de Selic em 2,00% no Copom da semana que vem; 65% de possibilidade de alta em dezembro e para janeiro, 70% para alta de 25 pontos-base e 30% para aumento de 50pb, segundo cálculos do economista-chefe do Banco Haitong de Investimento, Flávio Serrano.
Às 9h26, o DI para janeiro de 2021, que melhor reflete o próximo Copom, subia para a máxima de 1,956%, de 1,961% no ajuste de ontem e o para janeiro de 2022 marcava 3,35%, de 3,37%. O vencimento para janeiro de 2023 exibia máxima de 4,75%, de 4,65% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2027 ia para a máxima de 7,39%, de 7,37% ontem no ajuste.