Neste primeiro dia de reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), os juros futuros abriram em queda e, pouco depois, passaram a exibir viés de alta, alinhados ao comportamento do dólar. No mercado de câmbio, a cotação do dólar está instável. Ora sobe diante da cautela eleitoral e da depreciação de pares – como o peso mexicano e a lira turca -, ora cai, em linha com o comportamento da maioria das moedas emergentes. O Dollar Index também alterna altas e baixas na manhã desta terça-feira, 18.
Na ausência de indicadores relevantes na agenda macroeconômica local, as atenções seguem nas eleições. À noite, tem divulgação de nova pesquisa Ibope/Estadão/TV Globo.
No exterior, o dólar caía instantes atrás ante a maioria das moedas emergentes e ligadas a commodities, o que pode ajudar a trazer alívio nos negócios locais. Na segunda-feira, as taxas futuras fecharam em queda, acompanhando o recuo do dólar, que fechou a R$ 4,12, menor cotação em uma semana.
Com relação ao Copom, a expectativa maior está no comunicado e sinais sobre possibilidade de aumento na reunião de outubro, que ocorre após o segundo turno eleitoral, ou nas seguintes. A curva de juro a termo mostrava na segunda-feira 60% de chance de manutenção da Selic em 6,50% ao ano e 40% de possibilidade de alta de 0,25 ponto porcentual.
Às 10h02, o DI para janeiro de 2021 estava em 9,82% ante 9,806% no ajuste de segunda-feira. O DI para janeiro de 2027 exibia 12,70% ante 12,693% no ajuste de segunda.
Nesta terça cedo foi divulgado que o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) subiu 1,34% na segunda prévia de setembro, após ter aumentado 0,67% na segunda prévia de agosto. Com o resultado, o índice acumulou alta de 8,09% no ano e avanço de 9,83% em 12 meses. O gasto maior das famílias com passagens aéreas ajudou a pressionar a inflação, saindo de -20,93% para 27,84% no período.