O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) minimizou decisão do Tribunal de Justiça do Rio, que tornou indisponíveis os bens do petista devido à contratação – supostamente irregular – de empresas de coleta de lixo no município de Nova Iguaçu em 2009, quando Lindbergh era o prefeito.
“Acho estranho que essa história venha à tona agora, por causa das eleições em Nova Iguaçu. É uma questão antiga, fui prefeito entre 2005 e 2010”, disse o senador, que alega que a medida preventiva já foi derrubada por seus advogados.
Para Lindbergh, a questão é frágil. Ele reitera que não responde a nenhum processo no caso, ele é apenas investigado. “Não estou acompanhando a questão de perto, mas meus advogados me informaram que isso já caiu. A própria decisão é antiga, é de agosto. A questão é que só foi divulgada agora, em tempos de eleição”, afirmou.
O Tribunal de Justiça do Rio divulgou a decisão nesta segunda-feira, 5. A decisão atendeu pedido do Ministério Público do Estado do Rio, que havia impetrado ação civil pública por improbidade administrativa e pediu a decretação da indisponibilidade como medida cautelar (preventiva). Segundo a denúncia, durante a gestão de Lindbergh, foi montado um esquema na prefeitura para beneficiar uma empresa. O esquema envolvia a participação do ex-prefeito e de dois assessores.