O episódio de <i>Linha Direta</i> desta quinta-feira, 15 de junho, batizado de Os vizinhos racistas vai relembrar três casos de racismo que terminaram em morte. A apresentação é do jornalista Pedro Bial.
Em um deles, ocorrido em 2017, Antônio Alves de Freitas, de Belo Horizonte, foi morto pelo próprio vizinho de portão, Joel de Souza Lima, após sofrer várias agressões racistas. Antônio, que tinha 62 anos, foi morto por Joel com 20 facadas. Segundo a filha da vítima declarou à imprensa na época, Joel xingava seu pai de macaco e vagabundo. O assassino foi preso em flagrante e condenado a 18 anos de prisão.
Em outro caso abordado pelo programa, o guarda municipal José Carlos de Oliveira matou o microempresário Pedro Galdeano Neto, de 29 anos, com três tiros, em 2011. O crime ocorreu em Mogi Das Cruzes, no interior de São Paulo, e foi motivado por racismo.
Na época, câmeras de segurança instaladas na parte externa da casa da família flagraram diversos atos racistas do policial, bem como o crime cometido por ele, que atingiu a vítima pelas costas. Oliveira está preso pelos crimes homicídio, injúria racial e porte ilegal de armas em um presídio de Guarulhos, na grande São Paulo.
O programa ainda vai mostrar um terceiro caso, esse impune há 20 anos. Em 2003, o jovem negro Jeferson Leandro Matias Salvador, de 19 anos, foi queimado vivo pelo próprio cunhado, o serralheiro Emerson Souza Sales, na cidade de Itupeva, no interior de São Paulo.
O <i>Linha Direta</i> abordou esse mesmo caso em 2005, em sua primeira temporada no ar. O programa volta ao assassinato de Jeferson para mostrar que o acusado, atualmente com 46 anos, continua foragido e também pedir que o público ajude com informações que possam ajudar a polícia a localizar Emerson.