Com o apoio de Flamengo e Fluminense, o Consórcio Maracanã contestou nesta quarta-feira a decisão da Federação de Futebol do Rio (Ferj) de adotar para todos os clubes que disputam o Campeonato Carioca um modelo de locação do estádio similar ao utilizado no contrato com o Fla.
No dia anterior, o conselho arbitral realizado entre os clubes e Ferj, sem a dupla Fla-Flu, decidiu que o custo de operação para jogar no estádio seria de R$ 10,37 por torcedor pagante, podendo chegar a no máximo R$ 310 mil.
O novo modelo segue parâmetros parecidos aos que vigoram na parceria do Flamengo com a concessionária. Dessa forma, os clubes que não têm contrato com administradora seriam beneficiados com custos menores para jogar no Maracanã.
Mas o Consórcio se mostrou contrário à mudança e afirmou que vai manter os vínculos anteriores à reforma no regulamento. “Cada clube que deseje mandar seus jogos no Maracanã deverá negociar e firmar seu contrato particular com a Concessionária”, disse o Consórcio Maracanã por meio de nota.
A alteração no modelo de aluguel seria uma condição imposta pelo presidente vascaíno Eurico Miranda para seu time enfrentar o Flamengo neste domingo no Maracanã. O principal prejudicado com a nova regra é o Fluminense, que em seu contrato não tem custos operacionais. “Esses contratos, portanto, continuarão a ser aplicados normalmente”, garante o Consórcio.