Milhares de iranianos participaram de uma manifestação nas ruas de Teerã para marcar o aniversário da ocupação da embaixada dos Estados Unidos no Irã, cantando "morte à América"e "morte a Israel". Eles também condenaram o apoio do governo do presidente Joe Biden a Israel que realizou bombardeios na Faixa de Gaza na guerra contra o Hamas.
Muitas pessoas se reuniram perto de onde era localizada a ex-embaixada americana em Teerã queimando bandeiras dos EUA e de Israel, sendo que várias delas pisavam em fotos do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu e do presidente americano, Joe Biden. Outros manifestantes carregavam faixas na qual citavam os Estados Unidos como o "grande demônio." No pódio principal havia uma mensagem: "nos pisoteamos a América sob nossos pés."
O presidente do parlamento no Irã, Mohammad Bagher Qalibaf, disse no ato que "nós consideramos os criminosos EUA como o principal culpado em todos estes crimes" em Gaza contra os palestinos. Ele destacou que os ataques terroristas do Hamas em Israel no dia 7 de outubro causaram a morte de 1.400 pessoas e o sequestro de mais de 200 pessoas causou "irreparável" dano à segurança e inteligência do Estado israelense.
Em um comunicado, os manifestantes pediram o "imediato cessar-fogo" em Gaza e advertiram os EUA, o Reino Unido e a França que a crise pode se expandir pelo Oriente Médio e expressou que os iranianos continuarão apoiando a Palestina "até a vitória final."
Na quarta-feira, o líder supremo do Irã, Ayatollah Ali Khamenei, criticou os EUA pelo apoio a Israel e destacou que os israelenses ficariam paralisados sem a colaboração americana. Ele pediu o fim da guerra contra o Hamas e que a maioria dos países muçulmanos a parar a cooperação econômica com o Estado israelense. O Irã apoia grupos terroristas anti-Israel como o Hamas, Jihad Islâmica e o Hezbollah no Líbano. As informações são da AP.