Cidades

Moradores da Vila Operária aceitam acordo por área

Moradores da Vila Operária aceitaram comprar a área do proprietário, numa negociação que vinha sendo intermediada há um ano pela Prefeitura de Guarulhos.
No último sábado, dia 26, o prefeito Sebastião Almeida encaminhou a proposta, durante assembléia realizada no bairro, que foi aceita por unanimidade pelos presentes. “Chegamos a um acordo que vai trazer segurança jurídica a todos que vivem aqui. Foi uma negociação complicada, mas que foi definida pelo bom senso de ambos os lados”, destacou Almeida.
 
Segundo o prefeito, o acordo na Vila Operária seguirá os mesmos moldes do Jardim das Oliveiras, onde os moradores da área assinaram seus contratos dentro da unidade móvel do Fácil. Ainda não foi definida a data exata para o início da assinatura dos documentos, mas a expectativa é que ocorra em maio.
 
“Temos feito um esforço para que haja maior entendimento em torno das disputas de questões fundiárias em toda a cidade de Guarulhos”, disse Almeida, lembrando também dos acordos intermediados pela Prefeitura no Jardim das Oliveiras II. “As pessoas não podem viver com o medo constante de uma reintegração de posse”.
 
Pelo acordo, os moradores da Vila Operária terão direito a um contrato com reserva de lote após a assinatura junto ao proprietário. Esse documento garantirá no futuro, após a quitação dos débitos, que seja feita a escritura definitiva dos imóveis. “Com este contrato, a Prefeitura também poderá levar melhorias ao bairro num futuro próximo”, completou Almeida.
 
O proprietário de um terreno de 100 metros quadrados, que optar por financiar seu terreno em até 180 parcelas, pagará uma parcela mensal de R$ 735,00. Se o morador optar por 250 meses, o valor fica em R$ 648. A proposta foi discutida com a presença da comissão de moradores do bairro e representantes do proprietário.
 
Andréia Marques Brito, integrante da comissão de moradores, disse que a negociação foi muito importante, porque encerra uma luta de dez anos pela posse definitiva da área. “A negociação foi muito complicada, mas agora teremos que fazer o possível para pagar essa área”, disse. “Caso contrário, teríamos que pagar aluguel em outro local. Aqui, pelo menos, vamos pagar por uma terra que será nossa”.

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