O veterano ator Michael Gambon, famoso por interpretar o diretor de Hogwarts, Alvo Dumbledore, em seis dos oito filmes de <i>Harry Potter</i>, morreu, disse seu assessor nesta quinta-feira, 28. Ele tinha 82 anos.
Um comunicado de sua família, divulgado por seu assessor, disse que ele morreu após "um ataque de pneumonia".
"Estamos arrasados em anunciar a perda de Sir Michael Gambon. Amado marido e pai, Michael morreu pacificamente no hospital com sua esposa Anne e seu filho Fergus ao lado de sua cama".
Não importa o papel que ele assumiu em uma carreira que durou mais de cinco décadas, Gambon sempre foi instantaneamente reconhecível pelos tons profundos e arrastados de sua voz. Ele foi escalado como o querido Dumbledore após a morte de seu antecessor, Richard Harris, em 2002.
<b>Relembre a carreira do ator</b>
´
Gambon era considerado um dos grandes nomes teatrais do Reino Unido. Sua carreira deslanchou em 1980, com um papel da produção de Galileo nos teatros, e também abrangeu TV e rádio.
No Reino Unido, um dos seus papéis mais icônicos foi na série da BBC <i>The Singing Detective</i>.
Ator de talentos múltiplos, Gambon recebeu quatro BAFTAs de Melhor Ator, não só por <i>Singing Detective</i>, como pelos seriados <i>Filhas e Esposas</i> (2000), <i>Perfect Strangers</i> (2002) e o filme <i>Longitude</i> (2001). Ele também foi indicado a dois Emmys, por seu trabalho em<i> Bastidores da Guerra</i> (2002) e <i>Emma</i> (2010).
Michael estrelou dezenas de filmes, de <i>Gosford Park</i> à animação <i>Paddington</i>. Ele também foi o Rei George V no aclamado <i>O Discurso do Rei</i>.
Em 2004, o ator assumiu o papel de Alvo Dumbledore no filme <i>Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban</i>, se tornando o principal rosto do personagem. Gambon, então, ganhou novos fãs – de novas gerações e em todo o mundo.
Ele foi nomeado cavaleiro pelos serviços prestados à atuação em 1998.
Gambon se aposentou dos palcos em 2015, depois de lutar para lembrar suas falas diante de um público devido à idade avançada. Certa vez, ele disse à <i>Sunday Times Magazine</i>: "É uma coisa horrível de admitir, mas não consigo. Isso parte meu coração".