Os outros três bebês dos quíntuplos gerados pela técnica de enfermagem Carla Divina Faria de Oliveira, de 24 anos, morreram na madrugada deste domingo (16), em Goiânia (GO). Os dois primeiros – um menino e uma menina – já tinham morrido logo após o nascimento, na Maternidade Amparo, na capital goiana. As crianças eram prematuras e nasceram antes de completar seis meses, situação que os médicos consideram de altíssimo risco. Três bebês tinham nascido de parto normal e dois, por meio de cesariana – eram quatro meninos e uma menina.
Segundo o avô materno dos bebês, Carlos Antônio de Oliveira, até a tarde deste domingo a mãe não sabia da morte dos outros prematuros, pois estava sedada e sob cuidados médicos. O marido dela, o encanador Luciano Gomes, de 39 anos, providenciou o sepultamento dos corpos no cemitério de Nerópolis, cidade da região metropolitana de Goiânia, onde reside a família.
Oliveira contou que a filha foi internada na última segunda-feira (10), depois de sentir dores e contrações. Os médicos tentaram fazer com que segurasse as crianças no útero por mais algumas semanas, mas não foi possível. O avô disse que os bebês nasceram bem formados e foram levados para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal, mas não sobreviveram.
Conforme o relato do pai de Carla, ela havia engravidado anteriormente de gêmeos e também perdera os filhos. De acordo com os médicos, a chance de nascerem quíntuplos em gestações naturais, como nesse caso, é de uma a cada 65 milhões de nascimentos.
Em maio de 2016, um nascimento de quíntuplos já havia sido registrado no Hospital da Criança, em Goiânia. As quatro meninas e um menino nasceram de 28 semanas, pesando entre 500 e 800 gramas. A mãe havia engravidado por inseminação artificial. Os cinco bebês também não sobreviveram, morrendo nas 72 horas seguintes ao parto, uma cesariana.