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MST cobra assentamento de duas mil famílias acampadas no RS

Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ocupam a área externa do prédio do Ministério da Fazenda em Porto Alegre desde o início da manhã desta segunda-feira, 3. Concentrados na entrada do edifício, eles pedem agilidade no processo de reforma agrária e criticam o ajuste fiscal promovido pelo governo federal.

Os manifestantes cobram o assentamento de 2.100 famílias acampadas no Rio Grande do Sul, a reestruturação dos assentamentos e a elaboração de um programa de produção de alimentos saudáveis. A ocupação na capital gaúcha faz parte de uma jornada de protestos que ocorre hoje em diferentes cidades do País.

“O ajuste fiscal do governo cortou quase a metade dos recursos da reforma agrária, o que deve piorar ainda mais a situação das famílias dos sem-terra, pois assim o governo não vai ter como cumprir o compromisso que assumiu de assentar 120 mil famílias no Brasil até o fim do mandato”, afirma a dirigente nacional do MST, Sílvia Reis Marques, em nota publicada no site do movimento.

Cerca de mil pessoas estão acampadas no pátio da sede do Ministério da Fazenda em Porto Alegre. Não há funcionários no local. O prédio foi esvaziado e, portanto, as atividades foram suspensas. Os líderes do protesto alegam que só vão desocupar o lugar quando o governo apresentar soluções para as reivindicações. O prédio fica na Avenida Loureiro da Silva, no centro da cidade, próximo à Superintendência Estadual do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

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