O presidente da Gol, Paulo Kakinoff, afirmou que não é possível saber como o mercado e a economia irão reagir ao afastamento da presidente da República, Dilma Rousseff, e quais os efeitos que os eventos políticos no País poderão trazer ao setor aéreo brasileiro.
Durante teleconferência com analistas e investidores em inglês, Kakinoff ressaltou que talvez seja uma postura muito otimista assumir que as viagens corporativas irão voltar a um nível normal no curto prazo. “Não podemos dar uma visão otimista”, disse o executivo, ressaltando que existe muita incerteza neste momento e que não é possível prever as tendências para o yield (valor médio pago por um passageiro para voar um quilômetro) e para o PRASK (receita de passageiros dividida pelo total de assentos-quilômetro disponíveis) no segundo trimestre.
Entre janeiro e março de 2016, o yield líquido ficou em 25,68 centavos de real, uma alta de 17,3% em relação ao mesmo período do ano passado e de 4,2% ante o quarto trimestre de 2015. Já o PRASK líquido ficou em 19,89 centavos de real, alta de 16,4% na base anual e de 7% na base trimestral.