Noticia-geral

Nível do Sistema Cantareira sobe pelo 15º dia consecutivo

Considerado o principal manancial de abastecimento da capital paulista e da Grande São Paulo, o Sistema Cantareira registrou nesta quinta-feira, 17, o 15º aumento consecutivo do nível de água armazenada, segundo dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Outros dois sistemas tiveram alta do volume armazenado, um permaneceu estável e dois recuaram.

Responsável por abastecer 5,2 milhões de pessoas, o Cantareira opera com 25,4% da capacidade, que considera as duas cotas do volume morto como se fossem volume útil do sistema. A elevação foi de 0,3 ponto porcentual. No dia anterior, os reservatórios que compõem o sistema estavam com 25,1%.

O Cantareira atingiu seu maior índice desde que a segunda cota do volume morto foi incluída no cálculo, no ano passado. A última baixa registrada ocorreu há 52 dias. Em 26 de outubro, o nível do sistema desceu de 15,7% para 15,6%.

Desde então, o manancial mantém uma sequência positiva e já subiu 5,9 pontos porcentuais só nas primeiras semanas de dezembro – o que, no entanto, não foi suficiente para tirá-lo do volume morto. De acordo com a Sabesp, o Cantareira está com -3,9% no índice negativo, que passou a ser divulgado após decisão judicial. Na terceira medição, o Cantareira teve alta de 0,2 ponto porcentual e opera com 19,6%.

Não choveu nas últimas 24 horas sobre os reservatórios do Cantareira. No entanto, a precipitação acumulada em dezembro já soma 134,4 mm, 61% da média histórica para o mês, de 219,4 mm.

Outros mananciais

Em crise severa, o Alto Tietê aumentou de nível pelo quinto dia seguido e opera com 20,7% da capacidade. Esse cálculo considera um volume morto, adicionado no ano passado. No dia anterior, o manancial registrava 20,4%, alta de 0,3 ponto porcentual.

Já o Rio Claro subiu 0,5 ponto porcentual e opera com 69% da capacidade. Por sua vez, o Alto Cotia se manteve estável nesta quinta-feira e estacionou em 77,6%.
O Guarapiranga, que atualmente socorre o Cantareira e abastece o maior número de paulistas (5,8 milhões), registrou nova queda, de 0,3 ponto porcentual, e está com 86,1% da capacidade. Outro manancial que teve recuo foi o Rio Grande, que agora registra 98,8%, o maior índice entre os sistemas.

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