Os 80 novos táxis que, desde ontem, integram a frota do Aeroporto Internacional de Guarulhos, não deverão prejudicar o ganho dos atuais motoristas que atendem os passageiros do local. A afirmação é do presidente da Cooperativa Mista de Trabalho dos Motoristas Autônomos de Táxis de Guarulhos (Guarucoop) Edmilson Sarlo Americano à reportagem do Guarulhos HOJE, que presta o serviço em Cumbica. "Acredito que o acréscimo dos taxis no aeroporto irá atender a demanda de passageiros sem prejudicar o ganho dos taxistas. De nada adiantaria colocarmos mais taxis e os motoristas ficarem parados".
A entrega dos veículos foi feita na manhã de ontem, 28, em cerimônia no Paço Municipal. O prefeito Sebastião Almeida recepcionou os 160 motoristas que irão ocupar as novas vagas. Depois de entregues, todos os veículos se dirigiram ao Aeroporto Internacional. "A partir de hoje (ontem) estamos dando mais conforto aos passageiros que desembarcam no maior aeroporto do País e da América Latina", disse Americano.
Atualmente com 1. 300 motoristas, a frota da cooperativa passou de 653 carros para733. E deve aumentar nos próximos meses. Em seis ou oito meses teremos mais 53 táxis na frota. Estamos analisando e fazendo os estudos mas, com certeza, averá mais um aporte de veículos nesse período", revelou o presidente da Guarucoop.
Profissionais foram remanejados
Todos os 160 taxistas já eram motoristas de outros pontos da cidade e foram remanejados para o aeroporto através de um processo seletivo realizado pela prefeitura. Eles passaram por cursos de qualificação e capacitação profissional, com foco em excelência no atendimento aos passageiros, realizados na semana passada, em um hotel na cidade de Atibaia.
Serão 78 táxis comuns e dois acessíveis, os primeiros do município, que permitirão às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida mais facilidade para embarcar ou desembarcar. No entanto, eles ainda não rodarão.
"Os veículos acessíveis foram entregues, mas só deverão estar rodando em 30 dias. Estamos fazendo os últimos ajustes", explicou Americano. "Após estarem disponíveis faremos uma avaliação da demanda desses veículos para saber se os motoristas que neles trabalharão não ficarão boa parte do tempo parados", concluiu.