Política

O ESTRAGO FEITO POR UM SECRETÁRIO FORMADO EM CUBA

Artigo do deputado federal Carlos Roberto (PSDB)sobre os problemas da saúde pública em Guarulhos

Enquanto o Brasil se prepara para conviver com os médicos cubanos, Guarulhos já tem um profissional formado na terra de Fidel Castro, que demonstra sua incompetência por aqui já há algum tempo. O secretário municipal de Saúde e vice-prefeito, o Carlos Derman, se formou em Química na ilha que – além de charutos – exporta médicos para países socialistas e, agora, também para o Brasil, graças ao ministro candidato Alexandre Padilha (PT).

 Desta forma, não foi surpresa para ninguém Guarulhos ser mais uma vez destaque negativo na grande mídia, quando a TV Globo mostrou o caos na saúde pública nesta cidade, um retrato fiel do que ocorre neste Brasil, administrado há mais de uma década pelo PT. Como não são do ramo, eles fazem mal feito e só concorrem para piorar a vida das pessoas. O secretário formado em Cuba é uma prova real de como são mal preparados os profissionais treinados na ilha de Fidel Castro para dividir a miséria e espalhar a ditadura pelos países amigos da companheirada.

 Em entrevista à Rede Globo, o secretário deixou claro que não tem solução para os problemas da população. Chegou a afirmar que não tem o que fazer já que as pessoas estão vivendo demais. Será que ele gostaria que os guarulhenses morressem para diminuir as filas nos postos de saúde? Se isso for verdade, seria esta a explicação para as mortes de crianças na UTI do Hospital Municipal da Criança? Não dá para acreditar que o cidadão de bem continue entregando a sujeitos tão despreparados o comando de áreas tão importantes.

 Aliás, o caos na saúde em Guarulhos não existiria se houvesse vontade política para resolver o problema das pessoas. Na campanha a prefeito de 2012, defendemos uma proposta efetiva que ia contra essa falta de gestão. Guarulhos tem hoje aproximadamente 80 equipamentos de saúde entre hospitais, UBSs e UPAs . É um número significativo. Bastaria que eles funcionassem da forma que deveriam.

 Boa parte do caos na saúde seria resolvido com a atenção  ao primeiro atendimento. Assim, sugerimos uma divisão na Secretaria. Uma ficaria responsável pela administração de equipamentos e pessoal da área de saúde, com investimentos na qualificação e valorização dos recursos humanos, além de garantir equipamentos e suprimentos para que esses profissionais (médicos, enfermeiros, atendentes) possam realizar bem seus trabalhos.

 A segunda seria a Secretaria de Atendimento da Saúde, responsável pelo atendimento propriamente dito de usuários do sistema. O foco seria o tratamento das patologias, através das diferentes especialidades. É inadmissível, por exemplo, que uma cidade como Guarulhos não tenha um centro de diagnósticos – hoje esse serviço é terceirizado. Não podemos aceitar que uma pessoa espere meses ou até anos para se realizar um exame. Isso é falta de respeito. Ninguém vai a um posto de saúde porque quer. Vai porque precisa. E quando vai, precisa ser respeitado. Ser atendido. Ou seja, ninguém precisa ir a Cuba buscar soluções. De forma simples e com competência temos como resolver problemas complexos.

*Carlos Roberto é deputado federal, presidente da subcomissão de monitoramento das políticas de financiamento dos bancos públicos de fomento, com destaque ao BNDES, e industrial. 

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